sábado, 12 de abril de 2014

Passaram, ontem, 365 dias que partiste. 365 longos, mas ao mesmo tempo rápidos, dias. Estranho ? Não ! Longos pelo sofrimento que se foi sentido mas rápidos pois parece que ainda ontem aqui estavas, que ainda ontem o teu sorriso e a tua força me dava força para continuar, me dava ânimo nas horas más, que me dava consolo de Mãe que ama o seu filho. Parece que ainda ontem estavas aqui para me ouvir quando mais precisava e hoje já não estás. Hoje, passado um ano, já não te tenho qui junto a mim e a quem tu mais amavas. Perdura e perdurará a lembrança, o carinho, o amor e a tristeza, embora que essa vá desvanecendo com o tempo. É mesmo assim o tempo faz milagres mas rouba recordações.
Aqui fica mai um poema escrito por ti. Beijinhos para ti onde quer que estejas e RIP.

MALDITO

Maldito seja,
O ventre de minha mãe,
E que o Céu não veja
Nem ela é nem eu, também.

Maldito o dia,
Que me viu nascer.
Não houve alegria
Nem irá haver.

Maldito o pão
Que me fez crescer.
Maldita ilusão
Que nada me deixou ver.

Maldita hora,
Que sonhei com o amor
E que me faz agora
Sentir tanta dor.

Maldita seja eu,
Pois ainda vivo.
Que culpa tive eu
Em ter nascido?

Celeste Fernandes
22 de dezembro de 2006

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